No dia 20, aconteceu o 2º Encontro de Pais dos Catequizandos de 1ª Eucaristia e Crisma. O tema foi: "Família, Escola de Fé", refletido pelo Frei Ivo Bortoluz. Contou também com casal de animadores, Ricardo e Alessandra, que deram seu testemunho de vida em família.
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quarta-feira, outubro 21, 2015
terça-feira, outubro 20, 2015
PARABÉNS IRMÃ ANTÔNIA!
Agradecemos pela sua vida e pelos muitos anos de doação à nossa Paróquia!
Que Deus lhe cubra de muitas graças e bençãos!
sábado, outubro 17, 2015
CANONIZAÇÃO DE LUIS E ZELIA MARTIN - PAIS DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS
“No
domingo, dia 17, no clima de valorização
da família em que se realiza a Assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos, o
Papa Francisco canoniza um casal extraordinário, Luís e Zélia Martin, pais de
Santa Teresinha do Menino Jesus. A família santa será posta em relevo, para que
se realize a Palavra de Jesus: "Assim também brilhe a vossa luz diante das
pessoas, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos
céus" (Mt 5,16). Ele era relojoeiro; ela rendeira: de origem burguesa,
santos por eleição. Luís Martin (1823-1894) e Zélia Guérin (1831-1877). Ambos
eram filhos de militares e foram educados num ambiente disciplinado, severo,
muito rigoroso. Os dois receberam educação de cunho religioso em escolas
católicas. Ambos nutrem desde a adolescência o desejo de entrar numa comunidade
religiosa. Ele desejou ser admitido entre os Cônegos regulares de Santo
Agostinho no Grande São Bernardo, nos Alpes suíços, mas não foi aceito porque
não conhecia o latim. Também ela tenta entrar nas Filhas da Caridade de São
Vicente de Paulo, mas compreende que não é a sua estrada.
O encontro entre os dois acontece em mil, oitocentos e
cinquenta e oito, na ponte de São Leonardo em Alençon. Ao ver Luís, Zélia
percebeu distintamente que ele seria o homem da sua vida.
Casaram-se
após poucos meses de noivado e conduziram uma vida conjugal no seguimento do
Evangelho, ritmada pela missa quotidiana, pela oração pessoal e comunitária,
pela confissão frequente e participação na vida paroquial. Da sua união nascem
nove filhos, quatro dos quais morreram prematuramente. Entre as cinco filhas
que sobreviveram está Teresa, a futura santa, que nasceu em mil, oitocentos e
setenta e três. As recordações da carmelita sobre os seus pais são uma fonte
preciosa para compreender a sua santidade. A família Martin educou as suas
filhas a tornarem-se não só boas cristãs, mas também honestas cidadãs. Zélia
era da Terceira Ordem Franciscana e desde cedo, ensinou as suas filhas a
oferecerem seus corações ao bom Deus e a simples aceitação das dificuldades
diárias "para agradar a Jesus". Aos quarenta e cinco anos, Zélia
recebe a terrível notícia de que tinha um tumor no seio. Viveu a doença com
firme esperança cristã até a morte ocorrida em agosto de mil, oitocentos e
setenta e sete.
Com
cinquenta e quatro anos, Luís teve que se ocupar sozinho da família. A
primogênita tem dezessete anos e a última, Teresa, tem quatro anos e meio.
Transferiu-se, então, para Lisieux, onde morava o irmão de Zélia. Deste modo,
as filhas receberam os cuidados da tia Celina. Entre os anos de mil, oitocentos
e oitenta e dois e de mil, oitocentos e oitenta e sete, Luís acompanhou as três
filhas ao Carmelo. O sacrifício maior para ele foi afastar-se de Teresa que
entra para as carmelitas com apenas quinze anos, ocasião em que contou a uma
das filhas a oração que fazia: "Meu Deus, eu estou muito feliz. Não é
possível ir para o céu assim. Eu quero sofrer algo por ti".
O trabalho mais admirável de Luis é como educador. E a aceitação
da vontade de Deus para com as suas filhas e em sua própria aventura
espiritual é um grande exemplo. Ele não coloca nenhum obstáculo para a
vocação de suas filhas e a considera como uma graça muito especial
concedida à sua família. Alguns anos depois, foi internado no sanatório de Caen
e morreu aos vinte e nove de julho de mil, oitocentos e noventa e quatro,
encontrando sua forma de oferecer tudo ao Senhor, inclusive no sofrimento (Cf.
Notas biográficas dos novos santos, publicadas pela Santa Sé).
O terceiro
domingo de outubro é o Dia Mundial das Missões e Dia da Infância Missionária,
comemorações escolhidas porque no primeiro dia do mês corrente se celebra a
Festa de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, Padroeira das
Missões, vinda de um casal que viveu do próprio trabalho, um pai de família que
assume o cuidado das filhas, depois da morte da esposa, em virtude de um câncer
de mama. Ele mesmo teve arteriosclerose cerebral, que o paralisou e
impediu de falar. Uma filha santa, falecida aos vinte e quatro anos, santidade
que foi dom de Deus, o Senhor que teve pressa! Apenas nove anos, tuberculose e
caminho de infância espiritual, morte prematura! Todas as eventuais desculpas
que podermos apresentar diante dos problemas de nossas famílias caem, como por
encanto!
Família que
se preze aprende a viver o cotidiano, sem pretender coisas altas demais.
Dificuldades econômicas? Quem não as tem? Enfermidades? Fazem parte dos limites
da natureza humana. Exigência de criatividade para manter o próprio lar?
Continua válida a estrada para todos, pois aprendemos a nos virar! Crises do
relacionamento, mais frequentes ainda, especialmente em nossos dias. Família
santa reza unida, busca a luz do Evangelho, experimenta a graça do perdão
recíproco, cultiva as alegrias cotidianas com serenidade.
A família
já é missionária pelo fato de existir. O Sacramento do Matrimônio traz a graça
da unidade, da fidelidade e da fecundidade e todas as forças necessárias para
que edifique os outros, na missão social que lhe cabe. Pela superação contínua
dos obstáculos, coragem para enfrentar as crises, educação dos filhos para os
valores do Evangelho, a família planta presenças na Igreja e na Sociedade, pelo
bem que seus membros podem fazer.
A família
pode ser missionária quando o clima de oração e de participação na Igreja abre
os corações de todos para as necessidades da Paróquia, ou quando os filhos
aprendem a compartilhar os bens em benefício do esforço evangelizador da
Igreja. Quando encontro crianças que saem de seus lugares na missa dominical
para participarem com suas moedinhas da coleta das missões, programada para
todas as celebrações do mundo inteiro, descubro a generosidade em ato, na
educação para a partilha.
A Família,
então, será ainda missionária quando o clima de vida cristã propiciar o
surgimento de vocações para o serviço da Igreja. Por isso, pedimos que São Luís
e Santa Zélia Martin rezem por nós!”
Dom Orani
Tempesta (Cardeal do Rio de Janeiro)
quinta-feira, outubro 15, 2015
terça-feira, outubro 13, 2015
segunda-feira, outubro 12, 2015
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